Sinto a Tua Falta, de Harlan Coben, [Opinião]


Sinto a Tua Falta

Género: PolicialThriller
Editora: Editorial Presença
Sinopse: Aqui
Autor: Harlan Coben

Opinião: By Aneal

O tema abordado neste livro é para reflexão, é quase como um alerta...a utilização das redes sociais, o perigo a elas inerentes, a ingenuidade de alguns associada à audácia de outros. Foi muito inteligente por parte de Harlan Coben agarrar neste tema e construir um interessante e misterioso enredo, usando como rastilho um site de encontros amorosos. 

A partir do momento em que Kat tropeça nesse site, sua vida sofre uma reviravolta a nível profissional e pessoal. Quando um jovem rapaz a procura pedindo-lhe ajuda para encontrar a sua mãe, que segundo ele está desaparecida, Kat vê-se envolvida numa sequência de acontecimentos intrigantes, mergulhando e arrastando-me com ela na sua jornada de investigação pessoal. 

O livro é iniciado com várias e alternadas narrativas, incluindo diferentes personagens, oferecendo-nos pontas soltas que vão sendo atadas pouco a pouco, deixando para o final o desvendar do maior dos mistérios. Que maldade!

Adorei a simpática personagem de Kat, a forma inteligente como ela segue as pistas. Outro ponto que gostei imenso neste livro e que não posso deixar de mencionar, foram os divertidos diálogos com a sua amiga de longa data Stacy, outra personagem que me cativou imenso.

Embora este não tenha sido o melhor livro que li de Coben, não deixou de me proporcionar, como sempre uma agradável leitura, li este livro em dois dias não conseguindo resistir à curiosidade dos avanços na investigação de Kat e do desfecho final, referente ao mistério do homicídio de seu pai. Com o sua marca já tão familiar, Harlan Coben continua a ser para mim, um autor de leitura obrigatória.

Classificação Aneal: (7/10)




O Guardião Invisível, de Dolores Redondo, [Opinião]



Género: PolicialThriller
Editora: Planeta
Sinopse:Aqui
Autor: Dolores Redondo

Opinião: By Aneal


" O Guardião Invisível" é o primeiro livro de uma trilogia com um mistério muito bem elaborado, mantendo o leitor expectante até ao fim. 

A personagem principal - Amaia Salazar é uma inspetora que devido à investigação é obrigada a regressar à sua terra natal - Elizondo, sendo de imediato arrastada para os dramas da sua família. 

Ao longo da sua estadia naquela terra, uma faceta perturbada de Amaia é desplotada, reflexo da sua infância que nos vai sendo revelada ao longo do livro, em curtos capítulos. Como se isso não bastasse, também a investigação provoca nela uma impotência que a deprime, não só pela natureza dos crimes, como pela falta de suspeitos.

Este é um livro que nos faz uma visita guiada até Elizondo em Espanha, tal forma é a descrição das paisagens e as histórias narradas acerca daquela terra e dos seus habitantes, como um povo supersticioso com suas crenças e misticismos que foram passando de geração em geração e que ainda hoje perduram. 

Este folclore popular é introduzido de uma forma muito inteligente e atractiva por parte da autora ao longo da investigação, para não dar ao leitor a sensação de entrar no "fantástico" e ao mesmo tempo tornar o livro num policial diferente. 

Foi completamente ás escuras e com um pouco de receio que iniciei este livro, não sabendo o que esperar dele embora a sinopse levasse a crer que o livro fosse interessante, no entanto ao fim de poucas páginas de leitura, já estava viciada na história daquele país, no mistério que envolvia aqueles crimes, na família de Amaia e em todas as restantes personagens. 

Os meus parabéns a Dolores Redondo por ter escrito um livro que muito se aproxima dos que tanto gosto "policiais Nórdicos". Quero muito ler os próximos.

Classificação Aneal: (8/10)


Numa Floresta Muito Escura, de Ruth Ware, [Opinião]



Género: Thriller
Editora: Clube Do Autor
Sinopse: Aqui
Autor: Ruth Ware

Opinião: By Aneal

Cinco mulheres e um homem reúnem-se para uma despedida de solteira, numa casa isolada situada no coração de uma floresta muito escura. Logo na apresentação daquelas cinco personagens, ficamos com uma sensação estranha acerca delas que vai aumentando à medida que as vamos conhecendo, chegando mesmo ao ponto de achar que são psicologicamente “descompensadas”. 

O maior mistério inicial é o porquê da escolha, pela organizadora do evento, daquele grupo e qual será o papel de cada um naquela casa, já para não falar da forma intrigante como o livro é iniciado.

Com a escolha destas estranhas personagens a autora já prende o leitor, levando-o a querer avançar rapidamente na leitura à espera de obter, por mais pequena que seja, uma revelação do mistério que as envolve. Mais angustiante ainda para a ansiedade do leitor, é a forma como é feita a narrativa do livro. Este é narrado na primeira pessoa por Nora, uma das convidadas, em dois tempos distintos, isto é, durante a narrativa dos acontecimentos daquele fim de semana naquela casa, surgem interrupções, onde é introduzida uma outra mini narrativa igualmente feita por Nora, mas já noutro espaço e tempo posterior. Estas interrupções criam uma saborosa expectativa enervante no leitor.

Outro maravilhoso aspecto deste livro, é a forma como o leitor é orientado inconscientemente  a traçar um perfil psicológico dos protagonistas, perfis esses que vão sendo postos em causa à medida que o mistério se adensa, semeando em nós a dúvida quanto a tudo e a todos.

Quanto ao cenário deste livro, praticamente todo ele se passa na casa da floresta, num cenário sinistro, com um ambiente de grande tensão entre os seus ocupantes. Aquela despedida de solteiro desvia-se por completo do padrão normal de uma festa para aquele propósito.

Por todos este aspetos mencionados, só tenho a dizer que adorei este livro. Cada vez mais sinto-me rendida a este género literário. É um livro intenso, de leitura compulsiva, com um enredo inteligentemente concebido e cheio de suspense. Vou estar atenta aos próximos livros desta autora.


Classificação Aneal: (8/10)


O Confessor, de Daniel Silva, [Opinião]



Género: Espionagem/Thriller
Editora: Bertrand Editora
Sinopse: Aqui
Autor: Daniel Silva

Opinião: By Aneal

Tinha cá este livro à imenso tempo e muitas vezes olhei para ele com curiosidade, mas acabava sempre por dar prioridade a outros, adiando assim a estreia com Daniel Silva. Por isso " O Confessor" foi o primeiro livro que li deste autor e foi com grande surpresa minha, que descobri que tenho estado adiar uma excelente leitura. 

“O Confessor” é um livro de espionagem, dos tempos atuais mas reflexo de acontecimentos passados durante a 2ª Guerra Mundial, aborda a perseguição aos Judeus e o papel da Igreja Católica, no genocídio.

O epicentro de toda a ação é o Vaticano, onde por trás das suas portas encontra-se documentado e muito bem guardado um terrível segredo que tem de ser mantido a todo o custo, mesmo que isso implique matar.

Se de um lado temos um novo Papa que quer abrir ao público os arquivos do Vaticano com os seus mais escuros segredos, por outro temos bispos e outros membros ligados à Igreja que se opõem e tudo fazem para impedir que tal aconteça. È necessário silenciar todos aqueles que tentam se aproximar daquele segredo, pois os que nele estiveram envolvidos já desapareceram misteriosamente ou sofrido acidentes muito convenientes. Agora cabe a meia dúzia de pessoas proteger, aquilo que pode ser a destruição da confiança e fé na Igreja Católica.

Um livro que convida-nos a entrar dentro das portas do Vaticano onde existe intriga, conspiração e sociedades secretas envolvidas nos maiores pecados para o qual não existe absolvição, uma conspiração que se estende para fora dessas portas, mostrando até onde vai a influência da Igreja Católica, na política, na segurança do país e naqueles que detém o poder económico. A Igreja Católica é vista como um governo sustentando o poder absoluto.

Este livro também, enaltece a competência dos Serviços secretos Israelitas, que desde a guerra lutam contra aqueles que ameaçam a extinção do povo Judeu na Europa. A partir do momento em que um dos seus membros é assassinado, a investigação feita por eles com Gabriel Allon na linha de frente, vai levá-los até à descoberta do macabro segredo e terão como prioridade desmantelar a inimiga organização secreta dentro da Igreja Católica e salvar o Papa de uma morte certa. A aparição de Gabriel nesta investigação, vai expor a sua identidade no que refere ao seu nome de código como espião Israelita, tornando-o num alvo, não só por estar a mexer com um ninho de vespas, mas pelo seu passado com uma vingança em aberto por parte de um assassino a solo. Tudo isto leva a uma sequência de perseguições, através de vários países europeus. Enquanto Gabriel vai tentando manter-se fora dos radares dos seus inimigos, vai avançando com a investigação acerca da morte do seu amigo e ex-parceiro.

"O Confessor" é um livro enriquecedor, que nos mostra um lado chocante da Igreja Católica, que colaborou com os alemães no holocausto. Muito bem documentado no que respeita ao tema, transmitindo ao leitor, que o autor tem conhecimento daquilo que escreve, tornando o seu livro numa obra prima. Adorei o livro e Daniel Silva passou a pertencer à minha lista de autores a não perder. 


Classificação Aneal: (8/10)

A Felicidade é um Chá Contigo, de Mamen Sánchez [opinião]



Género: Romance 
Editora: Marcador 
Sinopse: Aqui 
Autor: Mamen Sánchez 



Tiro opinativo: By Corvo 


Fui atraído pela sinopse, o estranho desaparecimento do inglês Atticus, a investigação do inspetor Manchego e as cinco mulheres que parecem estar relacionadas com o desaparecimento do dito sujeito, e também fiquei intrigado com os avisos de perigo relativamente às gargalhadas. 

O que é que podia ser tão engraçado? Como é que um livro policial podia ser uma comédia? 

Não sabia o que ia encontrar neste livro, imaginei que o inspetor Manchego pudesse ser como o Poirot e que as cinco mulheres fossem umas bruxas perversas com os seus chás recheados de droga, mas não foi nada disso. 

A história é outra, completamente diferente. Este inspetor é absolutamente ridículo que nada tem de inspetor. As cinco mulheres não são bruxas, mas sim hilariantes e ainda mergulhamos na cultura de Espanha com o seu flamengo estonteante, o rebentar das castanholas e o gritar das guitarras, os ciganos, as diferenças sociais, as famílias numerosas, a magia da literatura erótica, e assim termina o livro com explosões de humor e chuva de surpresas à espanholada. 

Não recomendo este livro aos fãs de policial que podem ficar totalmente desiludidos ou até mesmo a disparar injurias contra o livro. 

Não recomendo este livro a quem não tem sentido de humor para rir, nem espírito para ironizar as diferenças sociais. 

Não recomendo este livro a quem não tem abertura para reconhecer a originalidade da história por muito simples que esta seja. 

Aqui deixo um pequeno excerto, retirado deste cartucho, para a vossa apreciação e talvez causar uma pequena gargalhada:

"Alguns minutos mais tarde, quando abandonaram as largas avenidas da Madrid moderna, para se meterem nas ruelas do centro, caiu a alma aos pés de Moira. Não podia ser verdade que o seu filho tivesse tido de sobreviver naquele bairro de casas antigas e passeios estreitos. A porta de madeira do número 5 da minúscula rua do Alamillo, revestida a chapa e pintada de verde, pareceu-lhe a entrada no inferno e o cheiro da entrada do prédio - uma espécie de peido cozinhado e fritos colados à frigideira - era, sem qualquer dúvida, muito pior do que o enxofre dos infernos."


Classificação: Cartucho de cobre (3/5)

A Informacionista, de Taylor Stevens, [Opinião]



Género: Thriller/Ação
Editora: TopSeller
Sinopse:Aqui

Opinião: By Aneal

Após a contratação ao longo de 4 anos de vários investigadores e não obtendo quaisquer resultados, um bilionário recorre como último recurso aos serviços de Monroe para encontrar a sua filha desaparecida algures em África. 

Monroe, vive à custa da recolha de informações secretas e vitais, para serem usadas em decisões importantes de negócios para algumas entidades e empresas. Este trabalho proposto pelo bilionário americano é de longe o que ela costuma fazer, no entanto levada pelo desafio de voltar a um país que tão bem conhece, quer geograficamente, quer pela forma como ele funciona à margem das leis, ela aceita a proposta. Mas ela sabe que a partir do momento em que pisar o solo africano, terá que enfrentar os seus demónios, pessoas que deixou para trás, memórias da adolescência que a tornaram naquilo que ela é.

Mas quem é Monroe? Uma mulher de personalidade forte, inteligente, indomada, independente e temida, com uma natureza por vezes cruel desenvolvida pela sua necessidade de sobrevivência, capaz de usar todos os meios ao seu alcance para atingir os seus objectivos. Criamos com ela desde logo uma empatia e admiração.

Se no início o objectivo dela era apenas encontrar Emily ou pelo menos saber o que lhe aconteceu, a partir do momento em que querem fazer-lhe acreditar que Emily morreu e sofre um atentado à sua vida, Monroe torna a investigação como algo pessoal. Agora mais que nunca ela quer descobrir a verdade, para assim chegar até àqueles que a querem matar e deles se vingar.

Em determinados capítulos o livro recua no tempo, contando o passado de Monroe, para que o leitor vá conhecendo a pouco e pouco os seus tormentos, sob a forma de recordações. Somos também levados numa viagem por paisagens selvagens, e ainda nos mostra um pouco da violência e corrupção tão característica dos países daquele continente, tudo isto à mistura com um enredo muito bem construído cheio de acção e emoções capaz de agarrar o leitor.

Comparar este livro ao "Os Homens que Odeiam as Mulheres" de Stieg Larsson para mim é um marketing muito inteligente mas um pouco exagerado, embora até compreenda o porquê, a protagonista tem atitudes e uma personalidade que se aproxima um pouco da de Lisbeth e a história tem algumas, semelhanças com a do livro de Stieg. Mas fiquemos-nos por aí, porque embora este livro seja muito bom, para quem conhece o de Stieg, sabe que esse é brutalmente bom!

“A Informacionista” foi um livro que me agarrou logo desde o início, que me envolveu e fez-me avançar a um ritmo acelerado, até chegar à última pagina. Se pudesse, seguiria já com o segundo livro da série, que vou querer muito ler. 


Classificação Aneal: (7/10)



Rainha Vermelha, de Victoria Aveyard, [Opinião]



Género: Fantástico/Distopia
Editora: Saída de Emergência
Sinopse: Aqui



Opinião: By Aneal

Por vezes começamos uma leitura com elevadas expectativas acabando por sofrer desilusões, mas neste caso a desilusão veio, apenas pela qualidade do livro, pois quando peguei nele, não sabia o que me esperava.

“Rainha Vermelha” é escrito a meu ver, à semelhança de muitos outros livros do género que já li. Enquanto fui avançando na sua leitura, revi cópias de muitos já existentes, não havendo criatividade por parte desta autora para criar um livro único, envolvente e de leitura agradável. O termo que melhor o define é “um mix" de livros de sucesso. Sem dúvida que Victoria Aveyard os terá lido como eu, aproveitando esta e aquela ideia para escrever este livro, ao qual deu o título de "Rainha Vermelha", sendo esta a única novidade. Todo o resto é um Déjà vu, o que tornou o enredo vulgar, as personagens pouco interessantes, diria até enfadonhas.

A escrita é estranha, não sei se será por talvez ser vocacionada para um publico mais juvenil, ou então sou eu que não estou habituada a este tipo de escrita, só sei que dei comigo muitas vezes a recuar em frases para tentar dar-lhes sentido.
Quando queremos agarrar em algo que é bom para o alterar de forma a parecer único e nosso, o resultado pode ser desastroso, foi o que aconteceu no meu ponto de vista com este livro. 

Quanto a ler o segundo da série, não se irei perder tempo com isso, a autora teria que esquecer tudo o que leu até agora e escrever algo da sua imaginativa autoria. Como não sei se será o caso e este primeiro já me caiu mal...mas pode ser que haja um amadurecimento por parte da autora e ela nos surpreenda.

Foi com espanto que vi que este livro vai ser adaptado ao cinema. Se tiver um bom realizador que aproveite os efeitos especiais e seleccione com cuidado os atores, poderá eventualmente conseguir realizar um filme com qualidade muito superior ao livro. Só por curiosidade em relação a isso vou querer ver o filme, mas só por isso.

Resumindo: Não gostei muito deste livro.


Classificação Aneal: (3/10)



O Oásis Escondido, de Paul Sussman [Opinião]



Género: thriller/histórico
Editora: Bertrand Editora
Sinopse: Aqui
Autor: Paul Sussman


Opinião: By Aneal


Frey, uma americana vai até Kakla para o funeral de sua irmã, a causa da morte é classificada como suicídio, mas assim que chega e conhece verdadeiramente a forma como a sua irmã morreu, sabe desde logo que ela jamais escolheria aquele método para se suicidar.

Quando um beduíno entrega a Frey uma mochila com vários objectos, encontrada junto do corpo de um morto no deserto do Saara, tudo muda na vida dela. De repente vê-se perseguida por um grupo de assassinos impiedosos que, não só querem deitar as mãos à mochila, como acabar com a vida dela. Num ponto do globo, onde a corrupção reina, Frey não tem para onde fugir sem que os seus perseguidores saibam onde ela está, por trás está um bilionário sem quaisquer escrúpulos, um homem temido que tem todo o tipo de gente a trabalhar para ele, desde a policia até membros da  embaixada americana.

Sem perceber o porquê de todo este interesse nela e na mochila, Frey não tem outra opção senão recorrer a um amigo de sua irmã, Flin, um ex-agente do MI16 e atual egiptólogo. Juntos começam uma jornada cheia de ação. 

O “oásis escondido” é um oásis que existiu muito antes do Saraa se tornar deserto. É um lugar considerado de suprema importância para os egípcios que em 2153 a.c. deram a sua vida para manter a sua localização secreta, localização essa que foi-se perdendo ao longo dos séculos. Mito ou realidade?  

Mas quisera o destino que um avião que transportava 50 kg de urânio se despenhasse justamente num local algures no deserto do saara, que segundo a descrição através do rádio de emergência do único sobrevivente, seria o tão procurado pelos egiptólogos o oásis escondido, fazendo com que o avião nem mesmo o seu sobrevivente fossem encontrados, desaparecendo como por magia ou maldição.

Um livro bastante narrativo, rico em paisagens, que nos leva numa visita guiada até ao Egipto, entre o Cairo e Kakla, passando pelo deserto do Saara. Predomina a história sobre civilizações desaparecidas seus povos cultura e mitos, tudo isto à mistura com uma aventura cheia de ação, perseguições, mortes, proxenetismo, espionagem e muita corrupção.

Começar a ler este livro, foi para mim uma grande aventura, tinha consciência que estava a sair da minha zona de conforto, mas gosto de arriscar e “Oásis Escondido” foi um desafio ao meu comodismo. Inicialmente andei ali um pouco baralhada, pois o autor deixa-nos um pouco às escuras sobre o motivo de todo aquele interesse pelo Oásis Escondido, até que sensivelmente a meio do livro, tudo começa a fazer sentido e a leitura ganha para mim, um novo rumo e interesse. O final, esse achei que o autor entrou demasiado no campo da divagação!

"Oásis Escondido" é um livro que aconselho a quem goste particularmente de história de civilizações antigas como o Egipto. Acho que mesmo para os fãs de thrillers, esta componente é obrigatória, para o leitor se sentir envolvido com o livro, caso contrário, penso que vai achá-lo demasiado maçudo e desinteressante. 


Classificação Aneal: (6/10)