Explodido - "Prazer de Matar", de Tami Hoag


Leitura: 19 Set. a 4 Out. 2013
Páginas: 832
Editora: 11x17
Sinopse: aqui
 
Tiro opinativo

Mais um cartucho da Tami Hoag explodido, sendo este o melhor que já li, apesar de me ter custado a avançar mais depressa do que o esperado, por motivos que já vou explicar mais à frente. 

Trata-se de um policial de elevada qualidade e inteligente, muito bem estruturado, com uma variedade de fortes suspeitos a fim de nos baralhar e dar volta. 

Tudo começa com uma adolescente a fugir de pânico... Ela tinha testemunhado um homem a fazer um ritual matando uma mulher com fogo. Foi o que esta testemunha relatou à Polícia. O corpo carbonizado foi encontrado sem cabeça, o que não permitia a identificação da vítima, mas o assassino deixou perto do corpo, uma carta de condução da Jillian, filha de um conhecido milionário. Os melhores agentes, com maior destaque o agente especial Quinn do FBI, foram convocados para investigar a fundo este homicídio, sob a pressão e a influência da Presidente da Camara Municipal. O marido desta era advogado e amigo do pai da Jillian. Os agentes associaram este homicídio com os dois anteriormente ocorridos, cujas vitimas eram as prostitutas. 

 Quem foi exactamente Jillian? Quem era a testemunha? O que é que todos escondiam? Quem era o assassino apelidado de Cremador? 

Ao longo do enredo, fui fazendo deduções, desconfiando ser aquele suspeito ou o outro, e afinal fui totalmente surpreendido com o final. 

 Eu teria classificado este cartucho de Ouro, se não fossem o excesso e a repetição das descrições psicológicas da Kate e do Quinn e do romance entre os dois, e também as metáforas que chegaram a entorpecer a acção policial. 

Apesar dos pontos negativos, vou continuar a ser um leitor constante dos livros da Tami Hoag. 


 Classificação 
Cartucho de Cobre