Mais um cartucho da Tami Hoag explodido, sendo este o melhor que já li, apesar de me ter custado a avançar mais depressa do que o esperado, por motivos que já vou explicar mais à frente.
Trata-se de um policial de elevada qualidade e inteligente, muito bem estruturado, com uma variedade de fortes suspeitos a fim de nos baralhar e dar volta.
Tudo começa com uma adolescente a fugir de pânico... Ela tinha testemunhado um homem a fazer um ritual matando uma mulher com fogo. Foi o que esta testemunha relatou à Polícia. O corpo carbonizado foi encontrado sem cabeça, o que não permitia a identificação da vítima, mas o assassino deixou perto do corpo, uma carta de condução da Jillian, filha de um conhecido milionário. Os melhores agentes, com maior destaque o agente especial Quinn do FBI, foram convocados para investigar a fundo este homicídio, sob a pressão e a influência da Presidente da Camara Municipal. O marido desta era advogado e amigo do pai da Jillian. Os agentes associaram este homicídio com os dois anteriormente ocorridos, cujas vitimas eram as prostitutas.
Quem foi exactamente Jillian? Quem era a testemunha? O que é que todos escondiam? Quem era o assassino apelidado de Cremador?
Ao longo do enredo, fui fazendo deduções, desconfiando ser aquele suspeito ou o outro, e afinal fui totalmente surpreendido com o final.
Eu teria classificado este cartucho de Ouro, se não fossem o excesso e a repetição das descrições psicológicas da Kate e do Quinn e do romance entre os dois, e também as metáforas que chegaram a entorpecer a acção policial.
Apesar dos pontos negativos, vou continuar a ser um leitor constante dos livros da Tami Hoag.
Classificação
Cartucho de Cobre