Explodido - "A próxima vez", de Marc Levy


Leitura: 15 a 23 Dez. 2012 
Páginas: 232 
Editora: Pergaminho 
Sinopse: aqui 

Tiro opinativo 

Este livro centra-se em torno de um pintor russo do século dezanove, chamado Vladimir Radskin. O Jonathan, personagem principal do livro, desde muito cedo que tem um fascínio pelas obras deste pintor. Vladimir Radskin viu a sua mulher a ser assassinada de forma sanguinária e, desde então, nunca mais pintou mulheres nas suas obras. No entanto, uma lenda afirma a existência de uma obra, na qual o pintor antes de morrer pincelou uma mulher. Jonathan e o seu melhor amigo Peter, ambos americanos, têm andado na busca dessa última obra, até que uma galeria de Inglaterra envia a notícia aos dois amigos que pretende pôr à venda 5 obras do Vladimir Radskin, entre quais a última tão procurada! E assim começa a aventura, seguimos os amigos a Londres, na descoberta deste misterioso quadro. Mas irão acontecer coisas estranhas e inexplicáveis ao Jonathan. Estes quadros irão juntá-lo a uma mulher e levá-los ao universo eterno do amor e da reencarnação.

Adorei a forma de como a história está relatada e de como o Marc Levy criou este pintor imaginário com as suas obras inexistentes. Um livro tão interessante, original e apaixonante! Gostei muito.


Classificação 
Cartucho de Prata
À Caça de Adversários 
(mais que se acusem!)

Explodido - "A Pecadora", de Tess Gerritsen

Leitura: 9 a 13 Dez. 2012 
Páginas: 400 
Editora: 11x17 
Sinopse: aqui 

Tiro opinativo 

Entrei neste livro completamente envolvido e aterrei nas últimas linhas bastante satisfeito. Mais um policial muito bom! 

Tudo começa com as duas freiras que foram atacadas com uma violência brutal no solo sagrado da Capela. Uma delas teve morte. A outra entrou num estado mortalmente critico. Quem as atacou e porquê? Fiz todas as deduções e falhei em tudo. A ligação deste crime com o outro crime vai dar a um desfecho surpreendente e chocante! 

E, é neste livro que a detetive, Rizzoli, e a rainha dos mortos, Maura, duas mulheres possuidoras de carapaças duras, fisicamente frias e autoritárias, invenciveis de nariz firme, tornam-se vulneráveis e expostas... Dada a dureza das suas profissões e dos crimes ocorridos, esquecemos de que elas são mulheres. Por isto, deu-me bastante agrado de ver o lado apaixonante, doce e feminino destas duas heroínas.

Gostei bastante!! E que venham mais livros da Tess Gerritsen!

Foi perfeito ler este cartucho nesta altura, pois todo o enredo da história desenrola-se precisamente  na época natalícia com a queda dos flocos de neve e o uivo do frio cortante.


Classificação
Cartucho de Prata

Explodido - "Um grito de ajuda", de Steve Mosby


Leitura: 25 a 30 Nov. 2012 
Páginas: 272 
Editora: Europa-América 
Sinopse: aqui (apresenta um erro que não foi o que exactamente aconteceu)


Tiro opinativo

Que dizer acerca deste livro do Steve Mosby, o primeiro que resolvi experimentar deste autor? 

A história começa com uma vitima que foi morta amarrada na cama, que pereceu de sede ao fim de três dias, por ninguém ter ido a casa vê-la ou por ninguém se ter preocupado com ela. Na verdade, o assassino fez-se passar por ela, enviando msgs escritas ou e-mail aos amigos e familiares da vitima, e ninguém adivinhou que não tinham sido enviados por ela mesma. A vitima ficou ali a morrer lentamente. As consequências são absolutamente terroríficas... 

Ao principio, custou-me a entrar na história... O ambiente pesado do enredo e o drama dos personagens. A morte trágica do filho do detective... A auto-mutilação da Mary que cortava a sua própria carne precisando de ver o sangue a escorrer para libertar a sua dor e as suas recordações turvadas pelos abusos violentos do seu pai... A corrupção policial e a prisão do pai da Mary... 

Acompanhamos o Dave e os seus relacionamentos falhados. Uma das suas ex-namoradas terá a mesma morte que a vitima teve no inicio do livro. A segunda também.... Quem é o assassino? E porque as ex-namoradas do Dave? Pus-me a raciocinar, pensando nas duas pessoas. Mas um pormenor baralhou-me e não podiam ser estas pessoas. 

Não conseguia parar de ler, só para saber o desfecho, mas cheguei ao fim da história, confuso e desiludido. Há reviravoltas surpreendentes, mas achei que as coisas não se encaixavam bem, uma delas não batia certo... Apesar deste o único senão, o enredo está muito bom. As descrições psicológicas são palpáveis ao ponto de serem dolorosas e asfixiantes. E é impressionante a forma "doentia" como nos faz devorar o cartucho até às últimas linhas.


Classificação
Cartucho de Cobre