FELIZ ANO NOVO!


BOAS ENTRADAS EM 2011
A TODOS OS SEGUIDORES HÉROICOS DO MEU BLOG!
TUDO DE BOM!
OPTIMISMO!
MUITAS LEITURAS DE QUALIDADE!

Balanço Literário de 2010 (bem explicito!)

Nº de Cartuchos Explodidos
38


No slide, os 6 cartuchos que foram lidos antes do nascimento deste blog não estão incluidos. Li menos 2 cartuchos em comparação ao ano anterior. No meu ponto de vista, a quantidade de cartuchos é insignificante. O que interessa, é a qualidade deles! A forma como os cartuchos me deram a conhecer a maravilha dos mundos e dos personagens, como me alagaram os horizontes de cultura, como me puseram a ficar deliciado e docemente embalado com as palavras, etc. Infelizmente, este ano não foi propicio em termos de leitura. Foram poucos os cartuchos de verdadeira qualidade... A triste verdade é que já nem me lembro da história de alguns deles!



Nº de Cartuchos Semi-Explodidos (desistência)
3


A semi-explosão dos dois últimos cartuchos, bem bons por sinal, foi devido ao meu estado de espirito. Foi má altura de os ter pegado. Os cartuchos, uma vez lidos até a meio, já não voltarão a ser utilizados, porque passado um tempo, esqueço-me da parte lida da história e não consigo voltar ao inicio e reler.


Cartuchos de Ouro
(Top 10)



Infelizmente, não encontro mais cartuchos para preencher as restantes seis vagas da lista Top 10 (selecção de dez melhores), o que significa que este ano não foi realmente bastante produtivo em termos de leitura!


Cartuchos de Prata


Gostei muito destes cartuchos de prata, mas não são considerados TOP 10.


Cartuchos de Lixeira


Ambos os cartuchos têm o invólucro muito bonito. Infelizmente, fiquei bastante decepcionado com as histórias que não me tocaram absolutamente nada.


Autores mais lidos:
Guillaume Musso (2 livros)
Ken Follett (2 livros)
Tiago Rebelo (2 livros)
Zibia Gasparetto (2 livros)


Nº de autores lidos
sexo masculino: 16
sexo feminino: 18

Opinião - O Espírito do Amor, de Ben Sherwood

Leitura: 21 a 26 de Dez
Editor: Editorial Presença
Páginas: 248
Sinopse: aqui


Opinião

Estou mudo de emoção, verdadeiramente deliciado e comovido, absolutamente tocado! Uma obra magnífica que me deu imenso prazer de ler! Que não vou esquecer tão cedo desta história, talvez nunca. Que me vou lembrar sempre do Charlie, da Tess e do Sam! E, quem sabe, se tornarei a ler este tesouro mais tarde.

Não vou descrever a história para não estragar a beleza que este livro guarda, para não apagar a iluminação que este livro tem para vos dar, e acima de tudo para não tirar o calor das palavras que dão vida a esta história e aos personagens. Quero que leiam e sintam a intensidade desta narrativa.Não é uma simples história de Amor, é muito mais.

Bastante recomendado! Uma leitura a não perder!

Este livro foi adaptado para o cinema, ainda não vi o filme, mas aconselho altamente a leitura. Os livros são mais profundos que os filmes, é desta forma que entramos no interior dos personagens e sentimos toda a dimensão das suas emoções.

Pai Natal ao Ataque!


DESEJO A TODOS UM EXCELENTE NATAL!!!

Opinião - Não Vou Chorar o Passado, de Tiago Rebelo

Leitura: 15 a 19 de Dez
Editor: Edições ASA
Páginas: 192
sinopse: aqui

Uma história de amores levados ao extremo, de revelações extraordinárias, em que décadas distantes se entrelaçam de forma dramática, um livro que prova a enorme capacidade de Tiago Rebelo em conferir aos seus romances uma carga psicológica e afectiva que prende o leitor da primeira à última linha.


Opinião

Uma leitura leve, que prende desde o principio ao fim, gostei muito. Se não tivesse tido muito trabalho, já o teria devorado em menos de dois dias, pois tem suspense que impulsiona o leitor a prosseguir a leitura.

A história abrange uma forte componente psicológica. É sobre relações humanas. Os amores de pais e os de filhos.

No inicio do livro, testemunhamos um acidente trágico de comboio. A descrição é impressionante, parece que estamos dentro do comboio e a ver tudo isto em câmara lenta...! Mudança de cena e de sítio, somos aterrados na ilha da Madeira, onde conhecemos os pais do Francisco, ambos ainda jovens, e a seguir somos transportados com estes pais para Venezuela (emigração), e por fim retomamos ao Continente - Lisboa, onde Francisco já adulto conhece a Alice. O desenrolar dos acontecimentos apresenta uma boa fluidez e os personagens estão bem constituídos. O final é surpreendente, tem reviravoltas.

Este livro é ideal para ler durante o fim-de-semana descontraído ou em dias de trabalho intenso.

Opinião - Desconhecidos, de Taichi Yamada

Leitura: 11 a 14 de Dez
Editor: Livraria Civilização Editora
Páginas: 166
Sinopse: aqui


Uma arrepiante história de fantasmas escrita com hipnótica clareza: de ritmo rápido, inteligente e assombrosa, com passagens de uma intensa percepção das relações entre pais e filhos, o que torna tão comovente este fascinante livro.
- Bret Easton Ellis, Autor de Psicopata Americano


Opinião

Estou bastante impressionado com esta história, não pensei que me viesse perturbar tanto!

Ao princípio, doeu para começar... Um homem divorciado a viver sozinho. Uma vizinha também isolada. Custava-me avançar na leitura, pois a solidão deles fazia-me sentir deprimido… Estive quase para o desistir, mas em boa hora cheguei à melhor parte do livro. E, desde então, não tenho conseguido parar de ler! O reencontro do homem divorciado com os pais já falecidos é o ponto alto e comovente desta história…

É certo que é sobre fantasmas; pode parecer uma história aterrorizadora, mas não o é. É muito mais do que fantasmas. Não quero revelar o essencial para não estragar todo o suspense.

Gostei bastante, foi uma surpresa, o primeiro livro japonês que experimentei.

Eis as duas opiniões que encontrei sobre este livro:
"Conta-me Histórias": aqui
"À Margem": aqui

Opinião - Quando Estiveres Triste, Sonha


Leitura: 26 de Nov a 10 de Dez
Editora: Bertrand Editora
Páginas: 272
Sinopse:
aqui


Mulheres fortes e generosas numa história de família, amor e guerra.


Opinião

Foi a sinopse que me levou a ler este livro… E cheguei ao final, um pouco desiludido.

A história passa-se na 2ª Guerra Mundial (1943 a 1945), tema que me interessa muito, e gira em torno das três irmãs: Louise, Kitty e Tish. Elas sentam-se à mesa da cozinha, todas as noites, para escrever cartas: Lousie, ao noivo; Kitty, ao homem de quem anseia receber um pedido de casamento; e a Tish a um grupo de homens que conhece nos Bailes.

Ao princípio, a história começa muito bem, conhecemos as irmãs e vemos como elas são diferentes umas das outras. A companhia delas é agradável e doce. Mas depois à medida que a história avança, a leitura perde o ritmo, torna-se repetitiva e cansativa. Só fala das irmãs e das cartas. E é previsível.

Apesar destes pontos negativos, gostei. É uma boa história para ficar a saber um pouco mais sobre as mulheres, cujos noivos, maridos e filhos combateram na 2ªGuerra Mundial.

Um livro que parece ser HILARIANTE...


(imagem retirada da internet)


Hoje recebi mais um livro, enorme e pesadissimo, vindo do espaço mágico do WinkingBooks, e dei imediatamente uma vista de olhos à primeira página como sempre faço para ter uma ideia do tipo de escrita. E ao ler o primeiro paragrafo, fiquei aparvalhado e incredulo com a hilariedade destas palavras!

«E UMA CHALEIRA? E se o bico abrisse e fechasse quando o vapor sai, de modo a tornar-se uma boca capaz de assobiar lindas melodias, de declamar Shakespeare ou apenas de desatar a rir comigo? Podia inventar uma chaleira que lesse com a voz do pai, até eu adormecer, ou talvez um conjunto de chaleiras que cantassem o coro do "Yellow Submarine", uma canção dos Beatles que eu adoro, pois a entomologia é uma das minhas raisons d´être, que é uma expressão francesa que eu sei. Outra coisa boa era poder treinar o meu ânus para falar quando peidasse. Se quisesse que isso fosse extremamente hilariante, treinava-o para dizer "Não fui eu!" todas as vezes que desse um pum malcheiroso. E se alguma vez desse algum pum incrivelmente malcheiroso na Galeria dos Espelhos, que é em Versalhes, que fica nos arrendores de Paris, que se situa em França, obviamente que o meu ânus diria "Ce n´étais pas moi!".»

Sabem qual é o livro? Querem saber?

O titulo até é muito sugestivo assim como a capa. Este livro já tem o projecto para ser adaptado para o cinema .

Opinião - O Amanhã a Deus Pertence, de Zibia Gasparetto

Leitura: 19 a 24 de Novembro
Editora: Pergaminho
Páginas: 272
Sinopse: aqui



Romance Mediúnico Ditado pelo Espírito Lucius.


Opinião

Este livro não é o que parece. Não é um livro religioso, nem sequer um livro de auto-ajuda e desenvolvimento.

Trata-se de uma história que gira em torno da Aline, desde o dia em que ela decide fugir do seu marido Marcelo e parte para os EUA. Acontece que o marido, após de ter lido a sua carta de despedida, resolve ir ter com ela ao aeroporto a fim de impedi-la de partir… Ele conduz, enlouquecido pela dor, a alta velocidade e tem um acidente, tendo uma morte instantânea. Os pais e o irmão do Marcelo culpam-na como sendo a causadora da morte do marido…

Será a Aline a culpada? Porque é que ela fugiu em vez de enfrentar o marido? Porque é que o deixou de amar? Porque é que o Marcelo teve de morrer desta forma? Porque é que ele foi tão obsessivo em relação a Aline? O que acontece depois da morte?

O final guarda muitas surpresas e oferece todo o sentido aos acontecimentos da história. Foi uma leitura viciante em que não consegui parar! À medida que fui lendo, senti um calor a ser preenchido no meu interior, até tive arrepios ficando surpreendido com esta sensação.

Zibia Gasparetto é médium e este livro foi escrito pelo seu espírito Lucius. Não têm que acreditar, mas leiam que há muitas verdades nesta história. Os conflitos familiares, relatados neste livro, são muito reais. Vão reconhecer estas personagens (podem ser seus amigos ou familiares) e também identificar estes problemas e os sentimentos destas personagens. É um livro que nos faz pensar e abrir os olhos à Vida e ao Amor.

Adorei!

Opinião - Oogy, o cão que só uma família poderia amar


Leitura: 12 a 16 de Novembro
Editora: Livros D´Hoje, Publicações Dom Quixote
Título Original: Oogy - the dog only a family could love
Tradução: José Freitas e Silva
Páginas: 172


Um livro sobre o poder da redenção e o modo como os animais e as pessoas podem superar a maior das adversidades. E Oogy é um animal incrivelmente especial, cujo sentimento de segurança e a necessidade de ser amado prevaleceu apesar da sua provação. Este cão especial e a sua história entram nos nossos corações e ali permanecem durante muito tempo.


Opinião:

Mal vi a capa, senti-me logo cativado por aquele cão. Comprei-o sem sequer ler a sinopse.

Sobre o que aconteceu ao cão, fiquei simultaneamente chocado e horrorizado! Este canino branco com um olhar dócil foi usado como engodo numa luta de cães. A polícia encontrou-o enjaulado com metade do rosto arrancado e a sangrar. Já estava assim durante sete dias, sabem-no através do sangue seco e da putrefacção da carne… Como é que continuou vivo? Como é que aguentou com um sofrimento tão atroz durante sete dias sem ganir? E só tinha uns mesitos… era um bebezinho...

Os cães que foram sujeitos à violência ou treinados para atacar, quando encontrados ao abandono, são logo abatidos, em vez de serem tratados e depois transferidos para os lares através da adopção. Estes cães são considerados excessivamente perigosos para a Humanidade.

Mas o Oogy não teve este fim. Trataram-no e em seguida foi adoptado por uma família adorável.

Porque é que não foi abatido? O que é que viram nele? O que havia nele que conquistou de imediato a família que o adoptou?

Todos sentiram que este cão era excepcionalmente ESPECIAL… E era mesmo! Revelou-se ser um cão maravilhoso, amigo, fiel, afectuoso…

O livro fala também da família que o adoptou. Centra-se num tema de adopção. Os dois gémeos são filhos adoptivos do próprio autor e da sua mulher Jennifer. Os filhos sempre souberam que eram adoptados e os pais adoptivos. O que é que eles sentiram com o facto de serem adoptivos? Se tiveram raiva para com os pais biológicos por os terem doado a este casal? Se foram afectados com a adopção? As respostas destes rapazes estão no fim do livro. Os gémeos foram destinados para este casal tal como o Oogy foi destinado para esta família. Foram todos amados e felizes.

Uma história extremamente comovente com um final feliz.

«No funfo, Oogy é uma história de amor entre um homem amável e generoso e um cão supreendente, que nos tranquiliza e nos faz acreditar que todas as peças aparentemente aleatórias da vida são indissociáveis de alguma forma. Vale a pena perder tempo com este livro.» - Mary Nethery, co-autora do livro “Nubs”.


Opinião - Segunda Oportunidade, de James Patterson

Leitura: 2 a 10 de Novembro
Editora: Quinta Essência
Título Original: 2nd Chance
Tradução: Ana Lourenço
Páginas: 333
Sinopse: aqui


Ninguém percebe os motivos do assassino, as quatro amigas têm de se apressar antes que ele as transforme nas suas próximas vítimas...


Opinião:

Uma menina negra com 11 anos é morta num tiroteio à saída da Igreja. Acidental ou de propósito? E haverá mais assassinatos…

Uma leitura viciante! Com o suspense a manter-se desde as primeiras às últimas linhas. Uma história inteligente com algumas surpresas terroríficas.

Gostei mais deste do que o primeiro livro, muito mais! Li-o a devorar, com os nervos à flor da pele, até cheguei a levantar-me cedo só para ler mais um bocadinho antes de ir para o trabalho! Também é neste segundo livro que ficamos a conhecer melhor as quatro mulheres que formam o clube das Investigadoras e que passamos a ter maior consideração por elas.

James Patterson é um mestre a escrever um policial em capítulos curtos!

Já espero ansioso pelo próximo livro! De reencontrar com estas quatro magníficas e inteligentes mulheres: Lindsay, Claire, Jill e Cindy!

Opinião - As Cinco Pessoas que Encontramos no Céu, de Mitch Albom

Leitura: 30 de Outubro a 1 de Novembro
Editora: Pergaminho
Título Original: The Five People You Meet in Heaven
Tradução: Tânia Ganho
Páginas: 164


Eddie é um veterano da Segunda Guerra Mundial que sente que a sua vida não tem qualquer sentido nem importância e lamenta o facto de não ter vivido mais intensamente. No dia do seu 83º aniversário, morre num acidente trágico ao salvar a vida de uma criança. A última coisa que sente é duas mãozinhas a segurar as suas - e depois o silêncio. É então que tudo começa. Eddie desperta no Céu. À sua espera estão cinco pessoas que, de uma forma ou outra, determinaram o percurso da sua vida. Através delas, vai descobrir as ligações invisíveis que constituíram o padrão da sua vida. Será que passou 83 anos insignificantes na Terra? Ou teria a sua vida tido afinal algum sentido?



Opinião:

Dou graças às duas opiniões, a do blog BiblioMigalhas - aqui e a do blog O Tempo entre os Meus Livros - aqui, que me levaram a querer ler este livro. Muito obrigado por me derem dado a conhecer esta preciosidade do livro!

Foram três dias de leitura deliciosa e de profunda aprendizagem. Senti-me bastante tocado com esta história!

Não se trata de um livro sobre religião, nem sequer de auto-ajuda espiritual. Muito longe disto! É sim uma história sobre um Homem chamado Eddie que morre ao salvar uma menina. No “Céu” irá encontrar cinco pessoas que têm estado à espera dele. São estas que irão dar um verdadeiro sentido à vida terrestre dele.

Li absolutamente absorvido na história! Cada palavra, cada acção, cada emoção, cada sofrimento, cada lágrima, mexeram o mais profundo do meu âmago! O Amor que o Eddie sentia pela mulher a Marguerite... A raiva que o Eddie sentia pelo pai... O horror que o Eddie vivenciou na Guerra enquanto soldado... E a última pessoa que o espera, aquelas mãozinhas que o seguraram, é a parte mais intensa do livro, de jorrar lágrimas de sol.

É um livro indispensável para ser relido e para ser guardado com todo o carinho.

ADOREI!

Opinião - O Vale dos Cinco Leões, de Ken Follett



Leitura: 16 a 29 de Outubro
Editora: Bertrand Editora
Título Original: Lie Down With Lions
Tradução: Manuel Cordeiro
Páginas: 394


Jane, uma inglesa corajosa e sensual, é apanhada num triângulo amoroso mortífero, entre os espiões rivais Ellis e Jean-Pierre. Amor, ódio e engano levam-nos de conspirações terroristas em Paris à guerra e aos guerrilheiros no Afeganistão


Opinião

A capa do livro é magnífica, foi o que me convenceu a comprá-lo e a lê-lo, para além ser da autoria do Ken Follett! As cores discretas e uma mulher em contraste com a Guerra no fundo.

Gostei da história e dos personagens, em especial da Jane, por quem os dois espiões rivais se apaixonam. Achei interessante o facto de o Ken ter criado esta história ficcionada do triângulo amoroso, tendo como pano de fundo a Guerra Soviética no Afeganistão. As descrições da Guerra são impressionantes: helicopteros, tiros, explosões, mortes sangrentas.

Mas este livro ficou aquém das minhas expectativas... Pouca espionagem, excesso de acção e previsibilidade no desenrolar da história. Nada de surpresas, nada de novo. Além disto, não me senti agarrado ao livro, nem sequer as emoções me atingiram plenamente. Li como se estivesse a ver um filme. Até cheguei a adormecer no meio de muita acção!

Na verdade, este autor é bastante bom a construir as ligações entre os personagens e a relatar os mecanismos de espionagem, mas há livros que são melhores que outros, como acontece a todos os autores. Li outros, como "Nome de código: Leoparda" e "Os Filhos do Paraíso" (opinião - aqui), e adorei ambos. Estes são os mais empolgantes, viciantes e interessantes.

Opinião - Volto para te Levar, de Guillaume Musso

Leitura: 1 a 9 de Outubro
Editora: Editorial Presença
Título Original: Je Reviens te Chercher
Tradução: Carlos Viera da Silva
Páginas: 331


Ethan, Céline, Jessie.
Um Homem, uma Mulher, uma Criança.
Três personagens à beira do abismo. Que se vão encontrar, destruir e amar. Terão também eles ultrapassado o ponto de não-retorno?
Resta-lhes 24 horas para mudar as suas vidas.
Mas será que o Amor pode vencer a morte?

Opinião

ADOREI!
Até agora, o livro nº1 de Musso, o melhor que já li!
Este livro mexeu todos os meus poros emotivos e cheguei ao final da história absolutamente comovido.
Uma história envolvente, magnífica e intensa! Que nos faz pensar sobre o ponto de não-retorno. Imagina se fosse possível vivermos três dias no mesmo dia para remediar estes erros feitos... É uma história irreal, mas que nos ensina muito.
Musso tem um talento fantástico e único para contar este tipo de histórias, que nos faz sentir todas as emoções até ao mais âmago dos personagens, ou seja, que nos faz doer, chorar, amar como se nós fossemos estes personagens… A escrita é simples, mas carregada de sentimentos e de sabedoria sobre a Vida e o Amor.
Muito bom!



Opinião - O Último Ano em Luanda, de Tiago Rebelo


Editora: Editorial Presença
Número de Páginas: 480
Sinopse: aqui



Opinião

Já tinha lido um livro deste autor: “Para ti, uma vida nova”. Achei bastante fraco, demasiado leve e banal. Nem me lembro desta história.

Bem, depois de ter ouvido críticas positivas que diziam que este autor era excelente a escrever romances históricos do que a escrever romances novelescas de vida comum, resolvi a experimentar este livro emprestado através do Bookcrossing.

Não sou um verdadeiro entusiasta ou amador de História, até tenho uma aversão por esta palavra. Mas algo do livro, talvez a capa ou a sinopse, juntamente com o excelente tempero das críticas, atraiu-me… Fiquei curioso. Não há nenhum mal em experimentá-lo, até pode ser que nos surpreenda! E foi o que aconteceu, devorei o livro todo!

A história começa muito bem, estamos com os personagens e seremos transportados com eles para Angola, e aí testemunhamos tudo o que se passou, sem darmos conta que isto é a História como pano de fundo, porque os leitores estão dentro do acontecimento e vão percebendo sem o mínimo de esforço ou confusão do que se passou lá. O autor foi capaz de pintar esta História em contornos mais claros, esclarecidos e menos maçadores. Infelizmente, é uma tragédia deveras chocante e mórbida… Basta ler a sinopse.

Os personagens estão muito bem construídos assim como os sentimentos destes. Só achei exagerado a parte final da história, quando a Regina decide fazer uma coisa, pois uma mulher com bom senso não faria uma coisa destas, uma decisão totalmente suicida e irresponsável, mas entendi o objectivo do autor que a Regina tinha de fazer isto para nos levar também para lá… Senão, esta história não teria fim, portanto tinha que acabar desta forma.

O próprio autor passou por este acontecimento. Ele tinha 11 anos e teve que fugir da Angola, antes da descolonização, juntamente com a mãe e os seus três irmãos. O pai ficou em Luanda e vivenciou a manifestação mais mortífera em que houve mortes entre civis inocentes… Por isso, os relatos do livro sobre o caos, o pânico e a violência de Luanda são muito reais, baseadas em testemunhos do autor, do pai e também pela elevada pesquisa efectuada em blogs e livros. Há uma cena desta história, em que o filho da Regina e do Nuno dentro do avião vai à janela e uma passageira grita histérica, é a cena real vívida pelo próprio autor.

Recomendo bastante a leitura. É muito bom! E vou ler mais livros deste autor, salpicados de ingredientes históricos, nomeadamente “O Tempo dos Amores perfeitos”.

Opinião - A Independência de uma Mulher, de Colleen McCullough


Titulo original: The Independence of Miss Mary Bennet
Tradução: Luis Santos
Páginas: 384
Sinopse: aqui


Opinião:

A autora teve a ideia original de construir esta história a partir do clássico “Orgulho e Preconceito” de Jane Austen, usando as mesmas personagens com quinze anos de avanço.

O que terá acontecido a estas cinco irmãs Bennet? Principalmente, a irmã mais nova, Miss Mary Bennet?

Uma leitura que me exigiu bastante concentração ou mastigação visual de palavras para melhor compreensão. Excelente qualidade literária, riqueza de diálogos longos e ponderados, decência e educação rígida do Sec. XVIII. Mas a história em si não me cativou assim tanto, em comparação com os livros “O Toque de Midas” e “Tim” (os meus preferidos da autora Collen McCullough).

Ao princípio, a história começa muito bem, acompanhamos a luta de uma mulher magnífica, a Miss Mary Bennet, para obter a independência pessoal. Naquele tempo, uma mulher solteira sem damas de companhia e a desejar esta independência não era bem vista... Mas a Miss Mary Bennet tinha uma inteligência e uma cultura espantosas que a diferenciava das mulheres em geral. Uma força que até contrariava os homens. Rejeitava casamento. Fiquei fascinado com esta personagem, obviamente, mas depois a meio da história, a Miss Mary Bennet perde o protagonismo, fica quase esquecida... Porque ela foi raptada! Estamos então com a Lizzie Bennet e o seu marido Mr Darcy, com o seu filho mais velho Charlie, com o Angus que esconde uma paixão por Mary, com o misterioso Ned Skinner por quem o Mr. Darcy nutre uma estima muito grande… São tantas personagens que a Miss Mary Bennet fica para trás. Andam todos à procura dela. Haverá crimes. E depois há partes aborrecidas, mesmo paradas, que me fizeram bocejar… E por fim chega-se ao final, bastante rápido como uma queda livre em menos de um segundo, não nos dando tempo para termos uma ligação estreita com os personagens. A Miss Mary já não tinha a mesma força marcante do inicio. Fundiu-se entre os personagens, tornando-se uma mulher igual a outras, embora mantendo a inteligência, a força interior e os mesmos pontos de vista independentes.

Apesar de alguns pontos negativos, é um bom livro! Gostei do desenrolar da história. A influência e o poder político. Os crimes. A busca da Miss Mary Bennet. O rapto desta. As grutas. As seitas religiosas. A surpreendente revelação do Ned Skinner. E por fim, a construção dos orfanatos pelas irmãs.

Opinião - Os Olhos Amarelos dos Crocodilos, de Katherine Pancol

Edição: 2010
Páginas: 491
Editor: Esfera dos Livros
Tradução: Carlos Aboim de Brito
Sinopse: aqui


Opinião

Ao inicio, custou-me a entrar na história. Primeiro: a confusão da escrita francesa. Ora estamos na terceira pessoa, ora estamos na primeira pessoa. Segundo: a mudança brusca de personagens. Por vezes, dei por mim a reler mais do que uma vez. Terceiro: a futilidade, a fraqueza e a hipocrisia dos personagens. Fizeram-me abalar de irritação.

As opiniões da blogsfera convenceram-me a continuar a leitura. Foi difícil, a leitura a arrasar sob o peso de chumbo, sem ânimo. O livro tem cinco partes, só quando cheguei à terceira, é que a leitura começou a fluir com diversão e humor (achei demasiado engraçado os crocodilos com os seus olhos amarelos!). Os personagens passaram a ganhar outras “cores”. Mudanças, novos despertares e surpresas.

Gostei, mas não tanto quanto gostaria. É um livro demasiado fantasioso, uma espécie de um “conto de fadas”. Mas é, sem dúvida, altamente recomendável para o público feminino que se sente “desaproveitado”.


Informação:

Este é o primeiro de uma trilogia.



Site oficial da autora: http://www.katherine-pancol.com/

Opinião - Amor em Minúsculas, de Francesc Miralles

Edição: 2009
Páginas: 240
Editor: Edições Contraponto
Sinopse: aqui


Opinião:
A capa é muito bonita, no entanto não é o que parece ser. Este livro não é sobre um gatinho em especial, mas sim sobre o professor universitário chamado Samuel, um trintão isolado e insociável. Desde o aparecimento do gatinho, o mundo deste professor passa a ser aberto e surpreendente. O gatinho irá levá-lo a conhecer o vizinho Titus, um velhote sábio, e a veterinária. Depois, no momento em que Samuel ia fazer um favor a Titus (comprar uma peça de comboio), cruza acidentalmente com o seu amor da infância, Gabriela. Depois, para voltar a encontrar a Gabriela, Samuel decide ir a um café que se situa em frente do sítio de onde se cruzaram e neste café irá conhecer um senhor bastante filosófico, Valdemar. Se não fosse o gatinho, as coisas estariam iguais. Samuel continuaria dentro do seu casulo.

O livro está contado sob a primeira pessoa que é o professor Samuel, escrito como se fosse um diário. Os capítulos são curtos e cada um deles reserva uma mensagem filosófica e também referências a livros, filmes e músicas. Não é um livro que se lê com descontracção, mas sim que puxa pelos neurónios de reflexão. Foi por isto que demorei a lê-lo, pois não estou habituado a este tipo de leitura. Não costumo levantar questões filosóficas. Mas aprendi o bastante com este livro, gostei. Está escrito de uma forma nítida, interessante, agradável e acessível a qualquer leitor. Só fiquei um pouco desiludido com o final. Esperava que fosse outro.

Opinião - Morte Cega, de Karin Slaughter

Título Original: Blindsighted
Páginas: 356
Editor: DIFEL/Gótica
Tradução: Maria Dulce Guimarães da Costa

Sinopse

A sonolenta cidadezinha de Heartsdale, na Georgia, entra em pânico quando Sara Linton, a pediatra e médica forense da cidade, encontra Sibyl Adams, uma jovem professora universitária, morta no restaurante local. Sybil foi não apenas violada, mas também esfaqueada: dois cortes profundos formam uma cruz no seu ventre. Mas só quando Sara começa a autópsia que a violência do crime se revela em toda a sua brutalidade.
Jeffrey Tolliver, o chefe da polícia e ex-marido de Sara, é encarregado da investigação e, quando uma segunda vítima é encontrada, é forçado a encarar o facto de que o assassínio de Sybil não foi o ataque pessoal. O que ele tem de é um violador sádico que se tornou assassino e está a aterrorizar a população do condado rural de Grant.
No entanto, Jeffrey não está sozinho nesta complexa investigação. Lena Adams, a única mulher detective do condado, quer que seja feita justiça, tanto mais que Sibyl, a primeira vitima, era sua irmã. Também Sara não consegue escapar ao terror. Um segredo do seu passado pode ser a chave para descobrir o assassino – a não ser que ele a encontre primeiro!


Opinião:

O livro agarrou-me desde o início! A primeira vitima, Sybil Adams, para além de ser professora universitária, era cega e homossexual. Porque é que ela foi assassinada e por quem? Foram estas as questões que me levaram a ler, apesar de as descrições serem tão horripilantes, brutais e macabras!
No entanto, foi uma leitura viciante, em que não consegui parar, atingindo um recorde de leitura, +/- 80 páginas por dia, durante 4 dias!
Tive uma empatia imediata com os personagens principais, sobretudo com a médica forense, Sara, e com o chefe da Policia, Jeffrey.
Quanto à parte forense, apesar de super horripilante e agoniante, a autora escreve de uma forma que faz com que pareça interessante! Que é tentar perceber o que é que aconteceu exactamente através de feridas, nódoas, sangue e tudo.

«Sara nunca se tinha importado de fazer uma autópsia, nunca se tinha sentido perturbada com a morte. Abrir um cadáver era como abrir um livro; havia muitas coisas que se podia aprender com os tecidos e os órgãos. Na morte, o corpo ficava disponível para uma avaliação completa.» - Pág. 222

As emoções dos personagens são intensas e atingíveis, como se estivéssemos dentro da pele de cada um deles, menos o assassino que só é revelado no final. Ou seja, os sentimentos centram-se mais nas vítimas e nos personagens principais.

Para quem gosta de policiais pesados e tem um interesse especial pela medicina forense, posso afirmar que não se vão desiludir. É um thriller muito bom! Tais como o confirmam estas criticas de imprensa totalmente fiéis:

"Um argumento carregado de suspense, verdadeiramente brilhante e profundamente implacável." The Washington Post

"Lê-se de um só fôlego… e acerta-nos em cheio no alvo." - The New York Post

"Um primeiro romance que nos deixa perfeitamente extasiados. Com Morte Cega, Karin Slaughter salta directamente para a primeira linha dos melhores escritores de thrillers da actualidade." - Houston Chronicle

"Impiedoso, excitante e genuinamente alarmante… uma estreia formidável." - Literary Review

"Não o leia sozinho, não o leia à noite, mas por favor… leia-o." - The Mirror




Autora:
















Karin Slaughter
cresceu numa pequena cidade do Sul da Geórgia e vive actualmente em Atlanta. Na grande tradição dos thrillers literários, o talento de Karin Slaughter foi comparado ao de Thomas Harris (O Silêncio dos Inocentes) e Patrícia Cornwell. Morte Cega, o seu primeiro romance, publicado pela Gótica conheceu um enorme sucesso nos países onde foi editado. Um Muro de Silêncio é o seu segundo livro traduzido entre nós.

Site oficial da autora: http://www.karinslaughter.com/

Opinião - Começar de Novo, de Margarida Fonseca Santos

Editor: Oficina do Livro
Edição/reimpressão: 2007
Páginas: 208
Sinopse: aqui


Opinião

Uma escrita que flui. Que se lê bem. Mas trata-se de uma história vulgaríssima que não traz nada de novo.
Não senti nenhuma ligação com os personagens, devido à simplicidade da escrita e ao pouco desenvolvimento do enredo. No decorrer da leitura, não vi reflectida a cor, a beleza e a força do Amor. Não me fez vibrar, doer, chorar ou rir. Li-o com emoção nula. Como se uma placa de vidro estivesse sobreposta sobre o livro em que nos impede sentir ou tactear as palavras. Também achei o desenrolar demasiado apressado que não é bem assim que acontece na realidade. E achei os diálogos absurdamente simples e curtos, sem pinga de maturidade.
O livro podia ter sido melhor, pois a escrita é boa e inspiradora. Um bom exemplar para iniciantes a escritores.

Opinião - Um Amor Assassino, de Julie Garwood

Encardenação: Capa dura revestida a papel couché impresso a cores
Número de Páginas: 384
Editor: Circulo de Leitores
Sinopse: aqui (é melhor não lerem a sinopse, pois contém "spoilers", não é a mesma que aparece na contracapa do livro, mas eu estou com uma preguiça terrivel para registar o que está escrito na contracapa)


Opinião


Resolvi experimentar o policial da autora Julie Garwood. Apanhei este livro em promoção por um preço atractivo!

Foi uma leitura simultaneamente viciante e divertida. Devorei à velocidade da luz, tal era a ânsia de saber o final. Este livro não é daqueles policiais pesados, sérios e difíceis de decifrar, mas sim um policial leve com lufadas de romance e humor que nos faz pensar, sentir emoções e rir.

A personagem principal é uma mulher chamada Avery, uma das melhores analistas criminais do FBI. No primeiro capítulo, iremos recuar à infância desta, prefiro não revelar os pormenores, mas a Avery foi abandonada pela mãe e criada pela avó e tia.
A história começa, com a Avery já adulta e a trabalhar no FBI, quando a sua tia desaparece misteriormente.
Acompanhamos a tia, testemunhamos o terror e a aflição dela. Achei hilariante e arrepiante, aquilo da tesoura a meio da noite enquanto ela dormia, uma cena de terror que me fez lembrar Stephen King.
Avery, como seria de prever, entra em acção, para descobrir o paradeiro da tia, uma vez que esta tem sido sua mãe.

Acção, adrenalina, discussões, paixão. Medo, terror. Aventura, explosão, mergulhos em rápidos. Humor.

As surpresas são previsiveis, mas não deixam de ser surpreendentes noutro sentido. A forma de como a Avery decifrou este mistério todo, gostei. Esta personagem cativou-me.

Foi uma leitura que me distraiu verdadeiramente. Um bom entretenimento.

Opinião - Almas Gémeas, de Alan e Irene Brogan

Título Original: Not Without You
Tradutor: Mário Dias Correia
Editor: ASA
Colecção: Documentos
Nº págs.: 256
Sinopse: aqui
Opinião

Estou sem palavras, bastante emocionado com esta história! Mas vou tentar de me expressar o que achei deste livro.

Uma história verídica, muito bem relatada, desde o dia em que Alan e Irene perderam as mães. Alan e os seus dois irmãos foram retirados do pai e levados para o lar. Irene ainda foi criada pelos tios durante um tempo, até que um deles morreu e a tia a “expulsou”. Não tendo ninguém para a sustentar, foi levada para o lar.


Lar Rennie Road

A forma como eles sentiram, quando se encontraram pela primeira vez no lar Rennie Road em 1959, é intensa e profunda. Cada palavra, cada brilho, cada cor. As brincadeiras, as cumplicidades, a sintonia. Quando esta amizade foi descoberta, foi de gelar. Alan foi imediatamente transferido para outros lares e mentiram à Irene de que tinha sido adoptado. Ao ler esta parte, senti uma imensa dor no coração e na alma de ambos.

Alan passou por torturas e maus-tratos terríveis e Irene por muito sofrimento psicológico, mas estiveram sempre um com o outro em pensamento e no coração, sempre com a esperança de que um dia voltassem a encontrar-se, o que aconteceu ao fim de 40 anos depois! Afinal, durante este tempo todo, estiveram sempre perto um do outro sem o saberem, por triz se encontrando!

Lê-se com emoção intensa, passando os dias a pensar neles, no que lhes teria acontecido. O fio de suspense mantém-se desde as primeiras linhas até às últimas, das lágrimas e dor até à felicidade plena com o casamento realizado entre ambos.

Reparem num ponto curioso: as semelhanças físicas entre Alan e Irene. As sobrancelhas inclinadas para cima, os narizes e o sorriso!

De regresso a Whitby em 2006, onde ambos haviam brincado juntos enquanto eram crianças

Mais informações:

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http://www.dailymail.co.uk/news/article-458393/Couple-orphanage-marry-chance-meeting-50-years-on.html

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http://www.dailymail.co.uk/home/you/article-1168028/True-loves-eternal-flame--8216-He-heart-45-years-8217.html
»»»
http://www.dailymail.co.uk/news/article-458524/Orphanage-friends-love-45-years-apart.html

Opinião - A Hora do Vampiro, de Stephen King

Editora: Bertrand
Número de Páginas: 520
Data da primeira Edição: 2010
Sinopse: aqui

Opinião:

Que dizer deste livro? Uma completa desilusão!

Na verdade, comecei bem no inicio, uma história que parecia prometer muito, ainda por cima sendo escrita por um Mestre de Terror tão acalmado como o Stephen King! Mas depois a leitura passou a ser deveras arrasada… ritmo demasiado lento, pouca acção… falta de proximidade ou empatia com os personagens...

Estava com elevadas expectativas em relação aos vampiros do Stephen King, de que estes seriam ainda mais terroríficos e assustadores do que os do Bram Stoker, e afinal são banais. Apenas a história é um pouco diferente. Não deixa de ser arrepiante, sem dúvida! Imaginem uma pequena cidade abandonada, completamente morta, sem vivalma de seres humanos… O que lhe aconteceu? Parece real, pois em parte é verdade: existem algumas cidades no EUA que estão abandonadas assim…

Fui mais como um mero espectador em vez de me sentir totalmente envolvido na história, lendo quase a bocejar, até cheguei a saltar umas páginas. Terminei o livro bastante frustrado. Uma perda de tempo e também de euros.

A história não me pegou, mas devo referir que houve quem gostou, como podem ir ver a opinião do Rui (aqui), o dono do blog Que a Estante nos Caia em Cima, que o assustou de certa forma! Não sei se este leitor chegou a ler “Drácula” de Bram Stoker (este livro fez com que eu passasse noites deveras amedrontado, dormindo com a luz acesa e de costas viradas para a janela!)...

O livro do S. King, escrito em 1975, foi adaptado para filmes e séries. Eis o trailler do primeiro filme realizado em 1979 "Os Vampiros de Salem":



As acções e os personagens são fiéis ao livro. Mas a caracterização deste vampiro não condiz com a do livro... Teria preferido ver o filme do que a ler, pois é mais assustador!


A classificação do livro (segundo o site Amazon.com)

Salem's Lot
500 Reviews
5 star:
(342)
4 star:
(97)
3 star:(36)
2 star:(10)
1 star:(15)

Como podem concluir, a maioria de pessoas classificou o livro em 5 star.
A minha classificação: 2 star.

Opinião - Minha até à Morte, de Lisa Gardner

Edição: 2005
Páginas: 319
Editor: Circulo de Leitores

Sinopse:
Jim Beckett era tudo aquilo com que ela sonhara... mas dois anos depois de Tess ter casado com um agente de polícia condecorado várias vezes, e depois de ter tido uma filha sua, contribuiu para que o marido fosse para trás das grades por ter assassinado dez mulheres de modo brutal. Apesar de encarcerado num estabelicimento prisional de alta segurança, ele jurou que haveria de a perseguir., obrigando-a a pagar pelo que lhe fizera. Agora, o ardiloso homicida fugiu da cadeia, dando início ao mais perigoso dos jogos. Após toda uma vida de terror, Tess vai aprender a proteger a sua filha, fazendo frente a quem lhe quer mal...


Opinião:
Este livro foi o segundo que li desta autora e, ao contrário do primeiro (A Filha Secreta), não tem surpresas nem reviravoltas. A sinopse diz tudo. Mas irão os policias e o FBI conseguir capturar o homicida, antes que este chegue à ex-mulher e à sua filha? Que jogos irá ele fazer? Como é que este assassino consegue escapar-se a vários crimes?
Trata-se de um thrilher arrepiante, em que nos transporta à mente do assassino, ao seu perfil psicológico moldado. Contém descrições extremamente violentas e chocantes, não aconselháveis a pessoas sensíveis. Esta história é baseada em factos veridicos, resultante de uma cuidada pesquisa dos meandros da mente do criminoso e dos procedimentos de investigação.
Apesar da forte intensidade chocante, este thriller é excelente, cuja qualidade policial ultrapassa a dos livros de Mary Higgins Clark. Também não irá faltar uma parte sobrenatural de provocar "pele de galinha"...

Opinião - Os Filhos do Paraíso, de Ken Follett


Edição/reimpressão: 2000
Páginas: 406
Editor: Editorial Notícias
Colecção: Prosas de Fora

Sinopse

Quando John Truth, um controverso locutor de rádio, divulga a ameaça de um sismo provocado por um grupo de terrorista, quase ninguém leva a noticia a sério. Em todo o caso, as autoridades da Califórnia preferem jogar pelo seguro e Judy Maddox, jovem e brilhante agente do FBI, é encarregada de investigar o caso. Judy começa por falar com o sismólogo Michael Quercus que, para o seu espanto, é possível provocar um abalo de terra. Logo a seguir; um sismo registado nos confins do deserto confirma os piores temores de Judy e Michael: a ameaça é mesmo REAL.


Opinião:

Uma leitura viciante, envolvente e interessante, sobre um grupo de terrorista denominado de “Os Filhos do Paraíso” que ameaça provocar um sismo. Será possível um ser humano provocar um abalo de Terra? Como se provoca esse abalo e com quê? Porque é que "Os Filhos do Paraíso" fez esta ameaça? É um grupo assim tão perigoso?

Gostei bastante dos personagens do lado do FBI como a jovem e brilhante agente do FBI, Judy Maddox, uma mulher atraente com feições asiáticas e muito inteligente. E os personagens do lado dos terroristas como a comunidade de hippies, culto de Paz e Amor, que vivem sem leis, abdicados de materiais e da sociedade... Se este grupo era "pacifico", então o que é que lhes levou para a ameaça do sismo? Só lendo, é que saberão porquê.

Dei por mim a ler tão absorvido, completamente longe da realidade, sempre a querer ler mais e mais. Apesar da simplicidade da escrita, esta história está muito bem contada, que prende do principio ao fim! É acessível para qualquer leitor, mesmo aquele que não possui conhecimentos de geologia.

Sem dúvida, um policial excelente! Recomendo!