Opinião - A Menina do Papá, de Mary Higgins Clark



Género: Policial
Editor: Bertrand Editora
Sinopse: Aqui


Opinião: By Aneal


Andrea uma adolescente de 15 anos é espancada até à morte e seu corpo é descoberto pela sua irmã Ellie de sete anos. Existem três suspeitos, Rob Westerfield,Paulie Strobel e Will Neveles, mas é Rob Westerfield, que é preso e acusado, alegando durante os 22 anos de prisão, ser inocente. 

23 anos mais tarde surge a possibilidade de Rob sair em liberdade condicional. Ellie, agora formada em jornalismo, não pode permitir que isso aconteça, ela tem consciência de que se houver um segundo julgamento ele tem a possibilidade de conseguir uma absolvição, ficar com o registo criminal limpo e ser visto como um mártir que passou mais de vinte anos na prisão por um crime que não cometeu. 

Ellie, que sempre soube dos segredos da irmã, vive corroída pela culpa de não ter contado logo aos pais onde poderiam-na encontrar, aquando esta não apareceu em casa ás horas combinadas, talvez ainda houvesse tempo para a salvar, se naquela noite ela o tivesse feito em vez de ir dormir. A sua família ficou destruída naquele mesmo dia, seu pai foi embora, sua mãe procurou consolo na bebida, até morrer de complicações no fígado. Rob tem de ser culpabilizado não só pela morte da irmã, mas também pela destruição da sua família. Andrea era a "menina do Papá".

Ellie começa então a sua própria investigação, numa cidade dividida, entre aqueles que acreditam na inocência de Rob e os que não acreditam, procurando testemunhas de vitimas do temperamento violento de Rob desde a sua infância e cujos silêncios foram comprados pelo seu abastado pai, que sempre usou o dinheiro para limpar a imagem da família Westerfield. É necessário mostrar ao mundo, o monstro escondido por trás daquele homem carismático, de família poderosa, mesmo que isso possa custar a sua própria vida. 
E vão ser bastantes as surpresas que ela vai encontrar no percurso dessa investigação.

Quem conhece Mary Higgins Clark, sabe como a sua escrita é simples mas muito cativante, proporcionando-nos uma agradável leitura, seus livros são uma provocação, levando-nos a não ter vontade de os largar, até saber um pouco mais. 


Classificação: Aneal de Prata (4/5)

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